Mundo paralelo  

Posted by: Liz Silveira


Estar parada é frustrante; inquietante.


Estar numa situação forçada em que damos voltas em torno do nosso prórpio eixo em busca de soluções rapidas e práticas que nos fisguem disso gera batalhas pessoais. Parece pecado o desperdício de energia e idéias dentro de um corpo e mente jovens, loucos para aflorar diante de desafios e oportunidades. Recrimino a frase "um dia aparece". O caramba que aparece, para mim o correto seria "quem procura acha." Pois bem... seria.


Diante de tudo, penso que esses momentos de ócio (o famoso nadismo, como costumo chamar) são importantes para que nos reinventemos. E, enquanto mulher da nova geração - é o que somos, aceitem - percebo que conquistamos direitos e liberdade, mas também acumulamos funções. Analisando este quadro é óbvio que preceitos e valores entrem em parafuso: o que é mais importante? O que eu penso sobre isso? Será que sou essa aí do espelho ou aquela que me mandaram ser?


Estas questões independem da idade. Assim como tudo na vida (relacionamentos, por exemplo), é preciso se redescobrir e se reinventar. Ingressar em viagens íntimas em busca de respostas e perceber que ainda mais perguntas surgirão.


O ser humano é um eterno mutante. Não me refiro a caráter ou personalidade e sim a maneiras de agir e pensar. Isso vem com o tempo... com os acontecimentos, frustrações e alegrias. Bem, antes que eu continue aqui dando uma de Marx e filosofe a tarde inteira...


- Ao mundo lá fora tenho em paralelo o mundo meu. Quanto mais quieta e concentrada em mim, quanto mais perguntas, respostas e afins, enxergo:


Ai, que delicinha de ser, de viver...


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