És assim o meu amor...  

Posted by: Liz Silveira


Amor que nasceu de um beijo

Amor que veio além de desejo

Amor que se fez sentir

Amor que me fez sorrir


Falo por mim,

o meu amor por ti cresce dia após dia

Não para

Não diminui


O teu sorriso breve e de razão desconhecida

é o mesmo que me conduz

O teu canto contido me desperta bons sentidos

Ao mesmo tempo, já não sinto mais nada

Nada além de amor


Um amor que veio leve

E que o tempo cultivou


Amo-te por ontem e hoje

Espero-te no meu amanhã...


Hannibal  

Posted by: Liz Silveira


Ao assistir o último filme da quatrilogia do memorável hollywoodiano Hannibal, captamos a razão daquele que antes era ainda pior do que um sub-humano.
É indescritível distorcer toda a narrativa de um filme em que nos choca do início ao fim. Seja em sua previamente considerada crueldade sem motivos, ou pela sabedoria do protagonista que nos conduz à história. Logo nos primeiros instantes do último filme, "perdoamos" todos os massacres cometidos nos seus precedentes.
É incrível e amedrontadora a frieza calculista e "monstruosa" do jovem e vingativo Hannibal Lecter. Ao mesmo tempo, permito-me a voz de quem concorda com a coragem e o amor de quem vive só (só de s-o-z-i-n-h-o) para os que já foram.
Sem mais, apenas digo que nós, reles mortais, guardamos sentimentos que desconhecemos e, certamente, jamais descobriremos. Somos capazes daquilo ou de muito mais - a depender da situação... Ou não.
O simples fato de achar uma plausível explicação para o ocorrido nos denuncia à nossa abstrata crueldade.Enfim... Assim somos, assim seremos. Mas, sinceramente, espero que jamais nos revelemos.