Hannibal  

Posted by: Liz Silveira


Ao assistir o último filme da quatrilogia do memorável hollywoodiano Hannibal, captamos a razão daquele que antes era ainda pior do que um sub-humano.
É indescritível distorcer toda a narrativa de um filme em que nos choca do início ao fim. Seja em sua previamente considerada crueldade sem motivos, ou pela sabedoria do protagonista que nos conduz à história. Logo nos primeiros instantes do último filme, "perdoamos" todos os massacres cometidos nos seus precedentes.
É incrível e amedrontadora a frieza calculista e "monstruosa" do jovem e vingativo Hannibal Lecter. Ao mesmo tempo, permito-me a voz de quem concorda com a coragem e o amor de quem vive só (só de s-o-z-i-n-h-o) para os que já foram.
Sem mais, apenas digo que nós, reles mortais, guardamos sentimentos que desconhecemos e, certamente, jamais descobriremos. Somos capazes daquilo ou de muito mais - a depender da situação... Ou não.
O simples fato de achar uma plausível explicação para o ocorrido nos denuncia à nossa abstrata crueldade.Enfim... Assim somos, assim seremos. Mas, sinceramente, espero que jamais nos revelemos.

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1 comentários

Adorei o texto sobre Hannibal. Fica evidente neste primeiro filme que todas as degenerações daquela mente tiveram origem em um ato de barbaridade.

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