A cidade baixa nos embalos de sábado à noite  

Posted by: Liz Silveira


Na época das festas da Jovem Guarda era bastante divertido. A animação ficava por conta dos DJ´s “por instinto”. Naquela época, a moda era usar tamanco e calça jeans com boca de sino e nesga.
Uma vez, um jovem mais animado e desprovido de senso crítico lançou uma camiseta que deixava o umbigo à mostra, fato que, inegavelmente gerou a maior gozação. Na época da discoteca rolava mixagem, depois vieram “Os embalos de sábado à noite”.
Mascar chicletes, usar blusões de couro e cabelos com brilhantina faziam parte da época. Sem querer desmerecer o trabalho dos estilistas sérios e contemporâneos, acredito que não houve moda melhor que a dos anos 70. Algo realmente inovador, sem muitos padrões econômicos nem sociais. Uma verdadeira liberdade de expressão através das vestimentas. Para os que desfrutavam o doce frescor da juventude da época, parabéns. São, realmente, uns felizardos.
Para “a galera” da cidade baixa de Salvador, não era diferente. O ruim era apenas aquele sobe e desce de ladeiras com aquelas calças tão apertadas que pareciam que iam estourar a qualquer momento! Tal façanha exigia um exímio controle das pernas, juntamente com o rebolado do quadril, principalmente dos homens, uns “estranhos no ninho”. A moda ali chegava bem rápido também, uma das grandes características dos moradores de Itapagipe era o grande entrosamento de uns com os outros, o que gerava uma incrível velocidade de comunicação e chegada de novas informações. Eles sim, estavam na moda.
O sábado à noite era sinônimo de diversão, vestir-se também! Hoje é sinal de confusão e status. Classes dominantes e classes dominadas. Que atraso!

Relaxe e goze!  

Posted by: Liz Silveira


Por mais que eu ache uma completa palhaçada e falta de respeito com o "povo brasileiro" o que foi dito, tomei para mim o conselho da então Ministra do Turismo (sexual):

Ah, o jeito mesmo é relaxar e gozar!

E estou tentando o que vem depois do relaxar...



Xô stress!

Dia dos Namorados  

Posted by: Liz Silveira


Enfim chegou, após uma longa espera, o Dia dos Namorados.

Mesmo sendo uma legítima data comercial, sabemos o quanto é especial ter alguém para encher de carinhos e denguinhos, numa meninice aguda de ternuras e presentinhos!

Sair para fazer as compras do dia, se embelezar toda à espera do seu amor... Imaginar como será a noite tão esperada... Humm

É realmente uma lavagem na alma, parece até que será o nosso primeiro encontro!

Há toda uma preparação anterior ao "grande dia" : Que roupa usar? E qual perfume? Como faço com os cabelos? Será que ele vai gostar? E a cartinha? O que será que ele escreveu para mim?

Rsrs



Enfim, não minto que por trás de todo um discurso moralista e social anti datas comerciais, existe um coração apaixonado à espera do 12 de junho que, finalmente, chegou!



Agora deixem-me ir que tenho muito a fazer!



Esperar escurecer...



Ai ai, o amor está no ar...




Linhas tortas  

Posted by: Liz Silveira


... e enquanto estou na janela do quarto esperando a vida passar, debruçada numa ânsia de saltar

Mal sabia eu que alguém faria tudo o que eu não conseguia:

Traria-me novamente a sede e a esperança de que tudo é realmente escrito por linhas tortas

E que a verdade é que pouco me importa o meu caminho torto

Já que eu tenho um passado nas lembranças, e que com ele viverei cantando, sorrindo e amando.



...  

Posted by: Liz Silveira

Eu sinto saudade da felicidade
Saudade de gargalhar
Saudade de sair do lugar-comum
Saudade de viver de verdade
Eu sinto saudade de poder ser
Sinto saudade de saber o que é um final de semana
Sinto saudade de mudar de ares
De me sentir mais viva
Sinto saudade da antiga EU
E de ser menos ISSO


É feriadão e eu estou em casa.

...  

Posted by: Liz Silveira


Para alcançar alguns sonhos devemos ser absolutamente realistas.

Hoje acordei com síndrome de areia. De MUITA areia.


Disse tudo...  

Posted by: Liz Silveira

" Não há tempo consumido
num tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
De amor e tempo de amar"

C. Drummond de Andrade


Shiu...  

Posted by: Liz Silveira


Hoje enxergo as pessoas tão pequenas, com valores tão insignificantes, numa doentia pobreza de espírito. Espanto-me com o valor que dão ao ter, e ao ser quem não são. Irrito-me com picuinhas e “nigrinhagens” típicas de muitos seres humanos nada éticos ou corteses. Fico enjoada quando paro para ouvir o “nada” que muitas pessoas têm a dizer. Prefiro me entocar no meu mundico “anormal” aos olhos dos dignos de pena, estes sim... Tão COMUNS.
São importâncias tão irrelevantes que pairam na cabeça destas reles pessoas... Como têm coragem de abrir a boca para falar tantos “nadas”? E o pior, por que eu ainda dou atenção?

Ai, que vergonha de existir e participar por osmose deste meio.

Fazer nada...  

Posted by: Liz Silveira


Estou tão cansada que não quero fazer nada, até sorrir cansa!

Estou com uma vontade de sentar na cadeira de balanço da minha avó e ir para lá e para cá esperando que o tempo me decomponha por inteiro.

Ao final, certamente, já estarei bastante descansada.

Tenho coisas para fazer, coisas que devem estar prontas depois de amanhã...

Mas que preguiça!

Esses afazeres são tão chatos que brigam entre sí numa disputa demente de importâncias.

Rs

Mas só para pirraçar, deixarei estas duas tarefas de molho... até me dar vontade, ou até eu me decompor.


O tempo está tão bom, um friozinho que pede cama e edredom!


Ai, que bom seria se assim não fosse...