Ao chegar
PostedParo o carro e aumento o volume do som na hora do refrão daquela música louca e canto junto com ela. Com uma gretinha de vidro aberta, dou uma última tragada e jogo fora aquela fina labareda que me acendeu a chama. Esfrego os olhos, prendo os cabelos e... cadê o espelho? Acendo a luz? Não, melhor não. Tem gente na varanda, é melhor eu sair. Tem gente olhando, esperando por mim, é... melhor sair. Piso na poça d´agua enlamaçada da chuva, sujo todo o caminho, crio pegadas. O vento frio arrepia a minha nuca suada, coloco a mão pra ver se esquenta. Olho pra cima, ah... estou cansada.Tá tudo bem. Estou em casa.
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on 12:05 PM
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Uma jovem jornalista baiana que busca nas palavras um efeito catártico. Viciada em filmes de arte/alternativos/europeus e leitora compulsiva até de rótulo de shampoo; Ouço jazz e rock anos 80; Quando o assunto é religião, sou preta por dentro e branca por fora; Impaciente, curiosa e xereta; Consigo achar razão na emoção; Às vezes sou muito vaidosa e consumista; Maiores pecados: gula e luxúria.
Jeito único de escrever!!!
Ops... o outro comentário foi meu, amiga! Rs
Beijos