A saga dos pauzinhos  

Posted by: Liz Silveira


Você conhece alguma pessoa que afirme de pés juntos adorar comida japonesa mas que mal saiba distinguir uma, digamos, receita(?) da outra? Que segurar com elegância e habilidade os tais dos hashis (para quem não sabe, os abomináveis pauzinhos - ao menos o nome eu sei. Claro, devemos conhecer bem o inimigo! rs). Pois então, num daqueles dias aparentemente comuns em que nada de fantástico promete acontecer... de repente, o amor da sua vida aparece no estacionamento da sua faculdade. Ok, eu sabia que ele passaria por lá. O que eu não sabia é que ele viria com uma de suas gracinhas, rs... como um isqueiro lindo (Sim, eu fumo. Não, ele não gosta disso), dando-me a seguinte explicação:


- Isso não é para te influenciar, mas é que não quero que você fique pedindo fogo aos outros nas festas!


Realmente, fazia todo sentido! Bem... voltando aos hashis... depois de um passeio incrível (não, não sobrevoamos de helicóptero ou de balão o Cristo Redentor, apenas fomos comprar um Ipod no shopping para estimular uma tal de corrida!), fomos almoçar. Para onde ele me leva? Para um Japa da vida! Ok, o lugar é lindo, tudo delicioso e climinha mega romântico. porém, lá estavam eles, os HASHIS! Oh, céus... justo na hora do almoço, em que milhares de seres humanos normais (que sabem dominar pauzinhos) me flagrariam, e agora? O que fazer? Eu nunca tive problemas sérios com essas coisas, como derrubar um sushi cheio de shoyo na mesa, ou destruir qualquer coisa feita com arroz empapado e peixe cru no prato. Também jamais atirei um salmão na cara de alguém (ufa...!). Não, isso não. Mas não tenho coordenação motora nem para escrever às vezes!


Bem, lá estávamos. Eu, ele e a droga dos pauzinhos! Com garra e determinação olhei para os dois e não sucumbi ao medo de errar ou de ser expulsa do restaurante. Comi, ele riu da minha cara, comi novamente, ele riu mais uma vez, então, comi mais ainda. Ao final, quem estava rindo era eu, feliz da vida por mais um dia delicioso em que nada mais importava. Nem a pressa com os horários, nem os telefonemas inapropriados e muito menos os hashis. Estar ao seu lado e me render aos programas e clichês românticos é inexplicável!


Como combinamos, da próxima vez eu irei escolher o restaurante para que continuemos o nosso tour gastronômico em Salvador. E então, meu caro, será a sua vez de tremer na base! Pois, com certeza, escolherei um típico italiano!




rsrsrsrs...






AISHITERU!!!

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2 comentários

Quando forem a um japa na proxima vez, nos chamem (não!!! eu não tenho nada a ver com os "pauzinhos" - huahuauhauh).
Bjs e saudadessss

Rsrs
Gostei muito de conhece-la
E a historia do hashi rs
Mas, vai treinando q vc consegue.
Bjinhus

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