Livre, leve e solta
PostedAo entrar no elevador é sempre a mesma coisa: ouço pessoas falando da vida de outras pessoas. A cena se repete em salas de espera, salões de beleza, corredores, ou qualquer outro lugar em que se concentrem dois ou mais seres. Daí paro e penso: será que as vidas alheias são tão chatas, vazias, igualmente fulgazes e tediosas que os bate-papos sejam sempre sobre terceiros? O engraçado é que nem sempre os comentários são maldosos... às vezes falam até bem dos "assuntos" da vez! (risos)
Bem... para quem está rodeado de gente assim, ou caso você mesmo tenha se identificado com este perfil, aí vai um conselho:
- Desvencilie-se de tudo (tudo mesmo!) o que sobra, resta... enfim, o que não faz diferença. O tal do "peso morto". Entram na lista roupas, sapatos, manias, entre outros... Imagine uma peneira bem grande e passe por ela diversos aspectos de sua vida. Deixe cair no seu mundo somente as coisas boas, significativas e que venham a somar. Enxergue-se, torne-se uma pessoa melhor a partir disso, só então vai perceber que nada é tão interessante quanto viver a sua vida para você mesmo, abrindo pequenas brechas para curiosos famintos e sedentos por informações a seu respeito. Ser o assunto é sempre melhor, acreditem! Por isso, às vezes devemos ser humildes o suficiente para dividir o doce com as outras crianças, não é mesmo? É muito ruim para quem está de fora ficar chupando dedo...
Certa vez li uma frase "das mais bacanas", era algo do tipo "todos crescem, porém, somente alguns evoluem".
Enquanto isso o sol brilha, a lua tá linda, as flores brotam sem parar e a minha bolha de sabão se torna dia após dia mais impenetrável...
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on 9:48 PM
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Uma jovem jornalista baiana que busca nas palavras um efeito catártico. Viciada em filmes de arte/alternativos/europeus e leitora compulsiva até de rótulo de shampoo; Ouço jazz e rock anos 80; Quando o assunto é religião, sou preta por dentro e branca por fora; Impaciente, curiosa e xereta; Consigo achar razão na emoção; Às vezes sou muito vaidosa e consumista; Maiores pecados: gula e luxúria.
Realmente, falar do vida do outro parece beeem mais interessante do que da própria!
Bem diz o ditado... macaco senta no rabo pra falar do rabo do vizinho! rs
E é verdade, mas é a vida!
Adorei o post!
Beijinhos