"É impossível não acabar sendo do jeito que os outros acreditam que você é"
Antes de você, eu não sabia que a minha risada era tão gostosa...
Abri os olhos e já senti vontade de me espalhar na cama, girar de um lado para o outro, abrir a janela, gritar "bom diaaa" e depois fazer xixi cantando. Mas você atrapalhou meus planos quando olhou nos meus olhos e me disse "te amo". Daí não consegui mais girar, gritar nem cantar. Só consegui, bem baixinho, dizer:"eu também te amo".
E desse seu jeito "estraga prazeres" que eu gosto...
(risos)
Descobri que não sou tão arrogante quanto pensava: hoje sinto pena! Que evolução...
Tenho pena de tudo o que se esforça pra ser e não é, pena de tudo o que quer ser e nunca será e pena de tudo o que sabe que não é mas finge que sim.
Tempos depois, o vento passa voraz, bate na cara, traz areia aos olhos; a chuva afoga e embebeda a raiz e o sol queima de tão forte. Já não se trata de um pequeno botão. Aquela flor, ainda menina, se transformou numa linda rosa. Mas agora, cheia de espinhos...
A rosa hoje diz aos novos botões:
- “Os espinhos são poderosos escudos”
As flores não são de plástico e nem brotam. As flores são de chocolate.

A gente não precisa de nada que comprove, que aprove... pois a essa altura já não há o que nos desaprove. A gente não precisa esperar, prolongar ou adiar nada. Está tudo aqui, estamos aqui. Somos isso que nem eu nem você sabemos o que é pois, afinal, nunca fomos antes. Como crianças aprendendo a falar e andar, estamos aprendendo juntos a sentir e viver isso. E isso é tão bom...

Como é que você novinha assim toda se empina
Eu já nem sei mais o que fazer com essa menina
Eu tô com pena do mundo
Eu tô com pena desse todo mundo
Pena dos vermes
dos germes sem chão
Pena desses poucos grãos
Pena
Que pena!
Eu tô com pena de tanto desespero
de tanta gente só
Que dó!
É uma pena...
Eu sinto pena dos tão travestidos
Do chão de isopor
Dessa vida sem cor
Eu sinto pena de tanta coisa pequena
Ah... que pena!
Eu sinto pena de tanta barriga cheia
e cabeças vazias
Eu sinto pena do grão que ninguém regou
Dos vermes que ninguém curou
E da criança que ninguém amou
Eu sinto sim...
É... é uma pena, não?
Ahh... tenha dó!
(Faz de conta que esse texto foi postado há dois dias, no caso, segunda feira 17-08-09, tá?)
Tomo banho em minha suntuosa banheira branca cheia de sais relaxantes, enquanto leio o jornal do dia. Qual não é a minha surpresa ao ler mais uma crítica bondosa e elegante sobre o meu último Best saller¿ Visto o meu roupão felpudo e caminho até meu closet, escolho um tailleur Chanel e calço um dos meus 200 pares de Christian Louboutin. Todos estão organizadas em ordem alfabética, respeitando os nomes dos ilustríssimos estilistas internacionais – todos meus amissíssimos. Ouço a porta abrir devagar e, quando saio para espiar, vejo o meu belo marido que está chegando de viagem com um enorme buquê de flores exóticas da época e cheio saudade e amor para dar. Descanso o buquê na mesinha e ele me come ali mesmo. E depois no sofá, encostada na parede e, enfim, vamos à nossa grande cama de lençóis egípcios de milhões de fios brancos e macios. Meu marido, coitado, fica encabulado por não conseguir gozar sete vezes como eu, mas se dá por satisfeito por ter conseguido dar quatro e meia. Ele me olha com cara de apaixonado e diz que, mesmo depois de tantos anos, eu continuo com o mesmo rosto e corpo de menina de sempre. Nos abraçamos e então fazemos juras de paixão eterna. Meu telefone toca: é a minha secretária me lembrando da reunião logo mais à tarde. Não surpreendentemente, mais um dos meus roteiros de filmes é aprovado e chovem convites de revistas renomadas para que eu escreva, piedosamente, uma coluna semanal sobre o que eu quiser.
Pego o meu mini Cooper vermelho e dirijo alegremente ouvindo o CD de jazz - que Michael Bublé dedicou especialmente para mim - até a minha pequena videolocadora de filmes de arte. É um lindo ambiente com direito a cafeteria e varandinha branca. Dou uma passada de olho nas estantes lotadas, cumprimento os clientes, arrumo os arranjos de flores (sim, flores. A videolocadora é minha e eu a arrumo como quiser) e dispenso o convite de um envolvente italiano para almoçar. Vou a tal reunião onde estouramos uma champagne e celebramos o meu sucesso. Volto para casa, ligo a TV e assisto ao noticiário que nos trás a confirmação de morte epidêmica de todas as criaturas fakes, vazias e que fazem beicinho para sugerir sensualidade. Também fico sabendo que Paris Hilton tomou tanto laxante que foi evacuada junto. Todas essas criaturinhas saltitantes seguiram a luz em direção ao quintal do céu para onde irei quando desencarnar e estão aprendendo a tocar harpa para compor a minha recepção - daqui a 110 anos.
Meu marido maravilhoso chega do trabalho com um sorriso no rosto e me pergunta gentilmente o que eu quero para jantar, quando tento responder ele cala a minha boca com um beijo carinhoso e diz que tenho meia hora para me arrumar. Ele abre a porta do carro e me fita com um olhar sensual. Seguimos rumo a um restaurante tipicamente italiano (sim, sim! Moro na Itália!). Comemos massas elaboradas especialmente para nós e bebemos os melhores vinhos locais. Comemos até a sobremesa, já que eu nunca engordo e nem ele. Somos eternamente belos e joviais como Brad Pitt e Angelina Jolie.
Ao chegarmos a nossa casa dos sonhos fazemos amor (de manhã foi sexo) na beira da piscina e ele me oferece a lua e as estrelas. Tomamos uma chuveirada rápida e desmaiamos abraçados na cama. Num susto abrimos os olhos e nos lembramos que amanhã doaremos um milhão de euros para os refugiados no Paquistão. Agora sim, dormimos tranquilos. De repente, o despertador toca e encontro um bilhete dobrado no travesseiro ao lado. Ao abrir, os dizeres:
- Acorda, retardada! Pára de sonhar e anda logo pra não se atrasar. Assinado, Liz.






(hehehe...)
Estudando semiótica aprendemos a dissernir certas coisas. O que são ícones, índices e símbolos, por exemplo.
Enfim...
Tenho alguns:
- Pipoca doce
- Chocolate branco
- Mousse de maracujá
- Cazuza
- Brigadeiro de panela
- ...
Navegadores de plantão, comunico-lhes que SIM! Tem Liz no Twitter agora!
Vamos ver o que esta nova ferramenta "tazmaníaca" da comunicação tem a me trazer de bom - ou não... Rs
Let´s see!
Link do perfil: http://twitter.com/lizsilveira88

Hoje no programa Geraldo Brasil estavam reunidas todas as musas do funk:
- Mulher filé
- Mulher morangiunho
- Valeska Popozuda
- Mulher melão
- Mulher qualquer outra fruta que não me recordo no momento
Suas apresentações eram de uma sutileza e elegância ímpar. Senti-me até honrada pela homenagem a nós, brasileiras, elogiadas nas belíssimas composições musicais. Nas mesmas, somos retradatas com fidelidade sem igual, chamadas de apelidos muito carinhosos pelos autores. São delicadezas como "com esse rabão de ouro ela reina absoluta", ou então "vem pra cá minha cachorra e me lambe até o osso". Foi realmente emocionante. Estou sem palavras, em estado de êxtase.
Mas poxa... Com tanta concorrência vou ter que me contentar com o título de Mulher Semente ou Caroço de Manga... Bagaço de Laranja, talvez. Se tiver sorte...
Estava conversando com uma amiga especial - cuja identidade não julgo necessário revelar, a menos que a própria se prontifique a isso, rs. Conversávamos sobre assuntos corriqueiros do dia a dia, assim como a vida pessoal, logicamente!

Nada como trocar alguns momentos de euforia por uma felicidade que lhe acompanha 24 horas...
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:"Que que cê acha amor?".
