Lealdade fulgaz
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Incoerentes, inconscientes, indiferentes.
Adjetivos perfeitos para os nossos sentimentos.
Somos transgressores de nossos próprios princípios, de nossas próprias palavras. Certas vezes, isso chega a ser até engraçado, outras nem tanto...
De que vale à pena gastar tanto esforço e saliva reforçando as crenças do próximo? Mascarar uma lealdade fulgaz que decanta ao se deparar com a repugnante realidade?
É, meus caros, refiro-me a qualquer tipo de relacionamento: entre amigos, pais e filhos, irmãos, amantes ou companheiros com ou sem alianças douradas.
Se me permitirem, aqui vai um humilde conselho:
Não esperem nada de ninguém, sejam cúmplices de si mesmos!
Por mais que tentemos o contrário, sabemos que a cada dia que se passa envelhecemos um pouco mais, morremos juntamente com o lento rodopiar dos ponteiros. Com isso, também vai embora a nossa "eterna criança", a nossa bela infância que por muitas vezes insistimos em saudar.