Para embalar...  

Posted by: Liz Silveira

Tá certo que não faz parte do meu gênero musical favorito, mas essa música me conquistou. Tenho ouvido algumas vezes por dia. É muito linda e bem gostosinha... Ah, para que ainda não a conhece, sugiro que leia a letra primeiro e, só depois, escute-a. Aproveitem!


Sorri, Sou Rei - Natiruts

Quando a esperança de uma noite de amor
Lhe trouxer vontade para viver mais
E a promessa que a chance terminou
É bobagem é melhor deixar pra trás
Eu tô cansado de sofrer,
Quero dançar sentir calor
E poder só olhar o universo em torno de você
Brilhando em vida,
Sorrindo à toa
Só vibrando amor e paz
Sinto a noite,
Penso em você
Lembro como é bom amar

Quando você se foi
Choreeei, Choreeei,
Choreeeei
Agora que voltou
Sorri, Sorri, Sou Rei
Saiba que o simples perfume de uma flor
Pode vir, e ser um grande amor na sua vida
Não gaste palavras pra viver
De iludir, os seus sonhos tão raros com mentiras
Não maltrate o coração,
Que dedicou, ao seu sorriso as suas batidas
Será livre pra sentir
Anseios de uma paixão, a ser uma história linda
Diga que me adora
Deixe o orgulho e venha, porque já
Está na hora, da gente se encontrar e sermos um
Mas não demora, que é pra chama não desencantar
Se esvair no ar, e só restar lembrança
Eu tô cansado de sofrer,
Quero dançar sentir calor
E poder só olhar o universo em torno de você
Brilhando em vida,
Sorrindo à toa
Só vibrando amor e paz
Vejo a Lua, lembro do sonho
Torço pra realizar
Sinto a noite, Penso em você
Lembro como é bom amar

Quando você se foi
Choreeei, Choreeei,
ChoreeeeiAgora que voltou
Sorri, Sorri, Sou Rei

Beijo  

Posted by: Liz Silveira

Molhado. Suado. Sugado. Afobado. Não há nada mais apaixonado do que um beijo na boca. Mas beijo BEIJO. Daqueles… de verdade! Concordo plenamente com quem disse que esse ato é o termômetro do relacionamento. Dado, recebido ou roubado. Casal que não se beija não sente paixão, quiçá, tesão. Sou uma mulher passional elevada à última potência. Sinto tudo e mais um pouco. Um homem que procura paz e tranquilidade eternos, certamente, correria para bem longe de mim. Antes de qualquer coisa, inclusive a dignidade do moço, sempre avaliei o quesito p-e-l-e. A química tem que ser devastadora. Caso contrário, garanto: não dá certo. E não falo só por mim, disso tenho certeza. Cheiros, temperaturas, texturas do corpo. Quando um homem ama, desliza as mãos pelo corpo de sua mulher como um cego lendo em braile. Beija parecendo querer gravar na memória todos os sabores do seu objeto de desejo. Beija com atenção. Não desperdiça dando beijos mais ou menos. Morde, suga, molha, lambe, roça, vira ao avesso… E nessas horas, a gente chora por dentro, até que as lágrimas desçam e inundem o nosso ventre. Não importa aonde, quando e, muito menos, o porquê. Quem quiser que veja! Mas veja… Sabe aqueles selinhos ritmados? Ou aqueles beijos de 10 segundos? Esses são bonitinhos. Mais civilizados, diria. Mas não são BEIJO. Quem disse que beijo é só um recurso das preliminares está completamente equivocado. Vai esperar poder ir pra cama pra beijar? O que é isso… que ausência de emoção. Arrisco-me até a dizer que essa seria uma atitude típica de um homem frígido e pouco apaixonado. Beijar só na hora de temperar a carne pra comer é comum aos que ainda não se encontraram. Aliás, ainda não encontraram ninguém. Beijos podem fazer história… daquelas que nos paralisa no meio do dia, fazendo-nos tocar os lábios com nossas próprias mãos, de olhos fechados, e relembrar os momentos de intimidade. Isso só aumenta a vontade. Beijo vem com mãos, coração, respiração e olhares de loucura. E essa é só uma parcela ínfima do que caracteriza uma paixão. Fora isso, ainda tem muito mais coisa. Mas disso poderemos falar mais tarde…

Tcharam!  

Posted by: Liz Silveira


Pessoinhas queridas que, por algum motivo que a razão desconhece, gostam de transitar neste blog aqui, trago-lhes uma novidade. Criei outro endereço virtual. Agora o meu mais novo lar é o http://www.lizsilveira.wordpress.com/. Mas quero que saibam que jamais abandonarei o Catarse, esse meu manicômio "pessoal". Volta e meia estarei aqui, gritando aos quatro ventos qualquer coisa que me venha à cabeça.

A novidade ainda está sendo moldada e experimentada, mas, como não sou nem um pouco contida, resolvi compartilhar o nascimento com vocês! Espero que gostem!

Aos amadores  

Posted by: Liz Silveira


Carinho, atenção e... Cuidado com o que fazemos e como as proferimos. Temos que ter cuidado com as palavras. Tenho ciúmes e sentimento de posse com cada letrinha do alfabeto. Fico enlouquecida quando vejo alguém cometer erros gramaticais primários, como escrever "quiz" ou "quizer". É com S, caramba! O vício do gerundismo também é completamente irritante. Ou ainda - juro que não estou mentindo - ao invés de escreverem "eu me contive", há quem escreva "eu me conti". Mas será possível?

Tudo bem, sou chata e detalhista. Além disso, tenho mania de observar formatos e estruturas textuais... deve ser coisa boba de jornalista recém formada mesmo. Mas o que é que eu posso fazer, né? Acho inadmissível a confusão que muitos fazem entre ensaios, poesias, editoriais, crônicas, contos... cada um tem particularidades, características e algumas regras que, querendo ou não, devem ser respeitadas. É claro que, antes de estudo, é necessário ter talento. As pessoas nascem para escrever, caso contrário, desista. É melhor... Tem tanta gente aí nesse ciberespaço fazendo oba-oba e confusão. Internet é mesmo uma terra sem dono. Muitas informações mal apuradas e noticiadas de forma precária e amadora, além dos textos mal escritos. Mas agora vou ser bem sincera. Até gosto desses escritores-jornalistas instantâneos, que caem nesse mundo de pára-quedas... Servem como exemplos a não serem seguidos, além valorizar quem levanta a bandeira da profissão com um selo de credibilidade em cada trabalho realizado.

Acho bacana o interesse do pessoal que está chegando agora nas faculdades jornalismo, mesmo depois da palhaçada da não obrigatoriedade do nosso diploma. Mas tenham cuidado. Refinem-se. Leiam, leiam, leiam muito. Leiam tudo. Provoquem o vocabulário, rebusquem o seu talento nato. O bom jornalista deve se achar "burro" sempre, para que, dia após dia, a busca pelo conhecimento seja priorizada. Nós nunca sabemos de tudo. Sempre há o que aprimorar e aprender. Contudo, é muito fácil inentificar quem tem ou não intimidade com as palavras. Mesmo em textinhos aparentemente bobos e inocentes, como os deste blog, por exemplo. Pequenos deslizes fazem grandes estragos...

Sou muito pouco ortodoxa nos meus projetos, mas tenho que concordar que alguns recursos não devem ser esquecidos, quando se trata da publicação de notícias. Mesmo numa pequena manchete ou título. Cuidado. Cuidado com as palavras! Tamanho não é documento mesmo. O que importa é a qualidade; a mensagem. Agora, fora das rotinas de produção, é sempre válido inovar e experimentar os sabores gramaticais e literários. Mesclar gêneros e brincar, inclusive, com a semiótica. Quantas idéias a gente pode passar através de, aparentemente, inocentes e despretenciosos detalhes. Mas tem uma coisinha... não é todo mundo que pode ou consegue isso. Ao invés de criar algo interessante, intrigante e original, acabam assinando um atestado de incompetência e falta de tato e talento com as palavras. Até para desconstruir algo, precisamos conhecê-lo muito bem antes...

Não. O meu blog não é o meu trabalho, também não é um diário virtual. É somente uma das minhas atividades de lazer... Além de bastante terapêutico. Não à toa, chama-se "Catarse: Um sonho de liberdade".

Coça-coça  

Posted by: Liz Silveira


Sabe aquela coceirinha no juízo que dá quando a gente quer sair, beber um pouco, jogar conversa fora e nem sentir as horas passarem? Pois é. Já começou a dar comichão aqui.

Porra de notebook!  

Posted by: Liz Silveira


Acho massa quando a gente se esmera em um texto pra postar no blog e seu amado computador resolve brincar de esconde-esconde com ele. Eu ia falar sobre dias de cão em que tudo dá errado, nos mínimos detalhes. E ia falar também sobre o dia seguinte, bem oposto às traumáticas 24 horas passadas, quando as coisas boas começam a acontecer de uma só vez. Telefonemas, notícias, insights. O problema é só quando o seu notebook ainda não se deu conta disso... Tá com o relógio atrasado, filho?

Mais uma velinha  

Posted by: Liz Silveira


Desde qe eu era bem pequena, meu dia favorito do ano sempre foi o meu aniversário. Adorava toda aquela atenção recebida, mesmo que eu não atendesse as ligações da parentada toda, vibrava com as demonstrações de carinho das pessoas mais próximas. Uma alegria! Os presentes então... aiai, que vontade de rasgar logo os embrulhos! No dia anterior, mal dormia de tanta ansiedade. Mas engraçado, nunca tive uma festa. Exceto aos oito anos, quando minha mãe organizou uma festa de arromba, com direito a guardanapos personalizados, garçons com gravatinha borboleta, equipe de filmagem e boite com luzes e fumaça roxa (minha única exigência). Lembro-me bem... eu não saía da pista de dança. Ficava lá me requebrando toda ao som do Gera Samba e Mamonas Assassinas. Só fui comer aquela infinidade de salgadinhos e docinhos no dia seguinte, de tão serelepe.
Pois bem. Depois daí não rolou mais nadinha, nem 15 anos. Sabe o que fiz no meu debut? Furei o nariz e fui a um show de rock com a "galera" usando um decote que não tinha mais tamanho (como se eu tivesse peito pra isso) e bebi feito uma condenada. A partir de então, sempre sonhei com uma festa, mesmo que uma coisinha mais íntima. Mas nunca rolou. Na hora "H" eu nem tchum. Parece até amarração! Haha... brincadeira. De qualquer forma, celebrações etílicas são sempre bem-vindas e, desta vez, não deverá ser diferente.
Bem... seja como for, sinto-me na obrigação de comemorar meus vintinhos (e dois) e todo o frescor que essa época nos oferece. Colecionando conquistas como se tivesse mais idade do que realmente tenho. Ah, é bom que quando eu chegar lá nos trinta e poucos já vou ter adiantado um monte de coisa! Aniversário é dia de refletir, fazer um balanço do que fizemos, de quem somos e do que queremos daqui para a frente. Aniversário para mim rima com nostalgia. Fora isso, não posso negar que esse ano, em especial, foi único para mim. O ano da minha formatura, conquistada de forma brilhante, o que me deixa, sem modéstia nenhuma, muito orgulhosa. Aniversário é uma celebração a nós mesmos. Ao eu interior e todo aquele blablablá mesmo.

Resguardo  

Posted by: Liz Silveira


A idade não contabilizada no calendário, mas adquirida com experiências vividas, pesa quando momentos de lucidez te enlouquecem. Quando você ouve e enxerga com perfeição, mas prefere não falar nada. O ímpeto de balbuciar soluções não mais o atingem, optando por se fechar num pequeno casulo onde pretende se metamoforsear. Não completamente, apenas uma lapidação mais refinada daquilo que ainda não está perfeito. Pequenos ajustes fundamentais. Terminado o processo natural, perceberá que sua lucidez era só uma loucura anestesiada.