Vivendo para amar  

Posted by: Liz Silveira


O amor pode agigantar a menor molécula de qualidade e resumir a poeira vendavais de chateações. É o que disse Drummond: “amar o que o mar traz à praia, o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor (...) Amar solenemente as palmas do deserto (...) um vaso sem flor, um chão de ferro e a rua vista em sonho”. Deve-se amar cada bobagem, cada centímetro, cada vontade. Esta poesia, aliás, começa com a pergunta “Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?” E eu vou responder: Não pode nada! Porque Amar é uma obrigação (deliciosa) da vida.


Como eu não poderia deixar de citar o maravilhoso Shakespeare, lá vai:

“Triunfe o amor, e eis tudo será resolvido”.


Pensem nisso com carinho...

Só você  

Posted by: Liz Silveira


Quem mais se não você para me olhar tão brandamente?

Quem mais se não você para me sentir mesmo distante?

Quem me entenderia mesmo sem explicações?

Me surpreenderia nas melhores situações,

ou me suportaria nas piores...

Ah, amor

quem me faria amor tão intensamente?

Quem mais se não você, para ouvir os meus anseios e alcançar meus devaneios?

Quem mais se não você, para me parar por horas só para em tí pensar?

Quem mais seria capaz de me fazer sentir tão intensa emoção?

Quem?

Quem mais me proveria tamanha felicidade?

Só você para me fazer compreender que o amor e o ódio realmente andam juntos,

e que não há mais no mundo tão mista emoção...